Sedução, elegância e personalidade são expressões que remetem ao vermelho em seus vários tons - do mais profundo e passional à delicadeza da estampa liberty, com seu floral miúdo.
Valentino criou o vermelho como evocação do allure (bom gosto e pura elegância). O estilista italiano, que fez carreira nas passarelas de Paris - e ganhou os olhos do mundo em 68 com sua haute couture “branca”, deixou-se apaixonar pelo rosso (reza a lenda) contagiado por Diana Vreeldan, da Vogue América, durante estadia em Barcelona.
O vermelho Valentino tornou-se uma celebração: dos longos dramáticos assinados pelo mestre à evocação de divas cinematográficas, que inclui Audrey Hepburn em Funny Face (1957), linda e majestosa no longo tomara-que-caia (Givenchy) emoldurado pela écharpe em musseline.
Impossível resistir à atração que o vermelho exerce, espécie de reinado particular sobreposto a tendências. Clássico e requintado, contemporâneo e por vezes surpreendentemente discreto, ou sexy e atrevido.
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